As luzes se apagam
e as palavras se calam
na virtude de um erro.
A virtude de não ter virtude,
e se ver cavalheiro errante
prisioneiro de sua loucura.
No entrelaçamento do comum:
um subterfúgio.
A esperança, leve e louca, de ser diferente
sendo igual.
E poder cair no senso banal
de não ter culpa
e de ter prazeres.
De poder sucumbir a si próprio
Perdido no seu próprio devaneio.
E poder seguir
e continuar.
Sem ter onde chegar,
sem tempo,
sem medo,
sem receio.
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