A neblina da noite guarda todos os desejos e pensamentos mais obscuros, porque é só à noite que nos sentimos livres para nos rendermos as nossas emoções. A noite traz a magia perdida, por guardar a falsa esperança de que amanhã será um outro dia...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Camarim
Eu vivo de amores platônicos, de laços desamarrados e árvores sem raízes. Eu vivo do vento que não tem direção, eu vivo da ilusão que preenche o ar de agonia e perdão.
Vivo do temor do nada e de esperar coisa alguma. Vivo de paixões inatas e de verdades desconhecidas. Vivo de procurar a escuridão para poder enxergar com clareza, vivo das mentiras que me certificam das minhas incertezas.
Respiro fumaça e tomo banho de lama, me escondo na multidão e me exponho em casa. Me rasgo com risos, me cicatrizo com lágrimas; me cubro de gozo, me deleito de jubilo.
Me visto de virtude apenas para me despir.
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http://devaneiosdeum.blogspot.com/2011/07/carpe-diem-hakuna-matata-chame-do-que.html
ResponderExcluirNão sei se sou eu que canto e é você quem escreve,
ResponderExcluirNão sei se é você quem fala e toca como se deve...
Não sei se é você que me espanta,ou que me ferve.
Ou que me contradiz,como um sagaz fogo na neve.
Tem um ar de desespero em seus textos.
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