A verdade mora dentro de nós e cada um sabe pelo quê vale a pena viver. O que temos a oferecer é o que nos volta em retribuição, buscamos o próprio sofrimento com os nossos erros.
Deturpamos o que interessa ao valorizar mesquinharias e fugimos dos nossos sentimentos ao utilizar máscaras, nosso egoísmo já nos tornou enfadonhos e nossa insegurança já nos fez perder demais.
Tudo o que ocorre transformamos em um jogo, vemos como se tudo se tratasse de ganhar ou perder, nossa visão tornou-se demasiadamente limitada e quanto mais achamos nos desvencilhar das lágrimas, mais nos afogamos nelas.
Sentir tornou-e sinônimo de ousadia, precisa-se de muita coragem para se jogar, estamos sempre nos protegendo, nos mitificando, nos tornando totalmento o oposto do que queríamos.
Estamos sufocados pelas barreiras que nós mesmos criamos, sufocados pela nuvem negra que inventamos para ocultar tudo o que é bom. Somos incapazes de enxergar além porque já não conseguimos nos olhar nos olhos.
Funcionamos de acordo com o mundo, como máquinas programadas. Não mais vivemos impelidos pelos sonhos e pela chama. O calor se dissipou.
O milagre da frieza que leva a prosperidade baniu o fogo no nosso espírito que nos dirigia à alegria.
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